Desde sempre a humanidade passou por todo tipo de progresso de acordo com a necessidade da época, seja ele político, militar, ambiental, científico etc. Foi possível notar, com o tempo, que diversos avanços foram priorizados em detrimento da preocupação com as questões éticas, sempre adiadas. Por exemplo, os desenvolvimentos militares evidenciados no início do século XX tiveram como meta a derrota do inimigo e como resultado, em alguns casos, o total distanciamento de valores morais, já que o importante era vencer, como foi o caso das bombas nucleares lançadas em cidades japonesas que causaram uma terrível destruição. A guerra Fria incentivou duas grandes potências a buscarem inovações com o objetivo de se firmar como a nação mais desenvolvida. Essa disputa por poder abriu caminho para que diversas nações almejassem evoluir e procurassem desenvolver-se. Dessa forma, no início do século XXI, os progressos científicos e tecnológicos ganharam grande atenção e tornaram possível grandes avanços. Entretanto, em muitos casos, a preocupação com práticas morais é ignorada em prol da evolução e das descobertas, por exemplo: os estudos e testes em animais para se explorar a cura de doenças, a eficácia de medicamentos e de produtos etc, com tratamentos muitas vezes desumanos; o uso de agrotóxicos nas plantações para evitar pragas, que quando usado de forma exagerada pode afetar a saúde do consumidor; a expansão da comunicação com redes sociais, que já mostraram muitas situações antiéticos com a falta de privacidade e a exposição de assuntos pessoais, dentre outros casos. É perceptível, portanto, que os progressos ocorridos ao longo do tempo, em sua maioria, criaram uma barreira com a ética, que não deve ser vista como uma questão restritiva da evolução, mas sim como componente de humanização. Destarte, é imprescindível que isso seja ensinado à população, com palestras e aulas de ética nas escolas e universidades. Além de ser importante que haja uma reunião com os representantes dos países, pela ONU, para uma conversa sobre os limites a serem empregados para que os avanços não ultrapassem a ética e a moral.