Com o fim da Idade Média surgiu um período conhecido por Renascimento, dotado da ideologia Iluminista. Nessa época, o intenso avanço científico, como a invenção da imprensa, contribuiu para a valorização da consciência individual, sendo assim os valores morais que guiavam as pessoas no período anterior entraram em descrédito. Dessa forma, os progressos científicos e a moral separaram-se. E no mundo atual cada vez mais sua reconciliação com a ética torna-se necessária, devido ao fato de que os avanços tecnológicos podem ter fins tanto positivos quanto negativos. Tal dualidade pode ser percebida durante as duas Guerras Mundiais, onde o avanço científico foi intenso, com a invenção de armas químicas, tanques de guerra e submarinos. Porém, toda essa evolução apenas contribuiu para que diversas populações e habitat naturais fossem dizimados, com consequências que perduram até os dias de hoje, como a radiação em Hiroshima e Nagasaki provocada pelos ataques das Bombas Atômicas. Ao passo que a ciência também pode ser utilizada para melhorar a vida das pessoas, com a descoberta de curas de doenças e medidas profilática; além de pesquisas voltadas para o desenvolvimento sustentável, como é o caso da criação de lâmpadas de garrafa PET e outros materiais simples que não só são ecologicamente corretas como também permite que camadas sociais mais pobres tenham acesso devido ao seu baixo custo. Deste modo a ciência pode ser utilizada para fins moralmente corretos ou incorretos. E com tudo o que já foi aprendido na História, seu uso para fins éticos é cada vez mais necessário. Então para se atingir esse objetivo, os líderes mundiais devem criar leis que visem a conciliação entre desenvolvimento científico e os direitos humanos/leis ambientais, com multas e outras penas para quem descumpri-las, como por exemplo ao se explorar uma área de preservação natural.