É cada vez mais normal em nosso cotidiano vemos áreas verde darem lugar a grandes prédios, ou a investimentos imobiliários. O progresso do homem não se importa com o regresso do meio ambiente, e com tudo que nele está inserido, inclusive a raça humana. Com isso, cabe analisar, como o progresso da humanidade, acaba com os nossos recursos naturais. O progresso social da elite traz consigo, exclusão social, concentração de renda, subdesenvolvimento e restrição de direitos humanos essenciais. Isso acontece pelo fato do progresso atingir apenas a parcela rica da sociedade. Apenas a elite pode usufruir das novas tecnologias, do lazer proporcionado por parques temáticos, e pelo conforto de grandes shoppings, que geralmente são construídos em terrenos que antes abrigavam comunidades que são obrigadas a deixarem seus lares. Exemplo disso, são dados do IBGE, em que no ano de 2015, mais de 20% das comunidades carentes de grandes centros econômicos do país, deixaram suas casas, para a construção de empresariais e residenciais. O progresso da humanidade aconteceu às custas da regressão ambiental. Isso se dá na medida em que áreas de florestas estão diminuindo para atender a demanda de espaço para a agricultura, pecuária e construções diversas. Todos os espaços naturais estão sofrendo continuas agressões do homem, o aumento dos gases estufa é o mais preocupante, pois está mudando a biodiversidade e a temperatura da terra, causando grandes transtornos para a geração atual, e consequentemente para a futura. Exemplo disso, é uma pesquisa realizada pela revista EcoDebate, em que afirma que as áreas de aterro sanitário, aumentaram 20% no último ano. Percebe-se, então, que o aumento do progresso da humanidade, causou riscos permanentes ao meio ambiente. Faz-se necessário o desenvolvimento de práticas governamentais que tentem frear o uso exagerado dos recursos naturais. Aliado a isso, as políticas públicas deveriam buscar um equilíbrio entre progresso social, sustentabilidade ambiental e economia. Pois como citou Rousseau: “ os frutos são de todos, mas a terra não pertence a ninguém, somente a ela mesma”.