Século XVIII: o homem parecia dar um salto rumo à harmonia e à solução de problemas como fome e pobreza. A Revolução Industrial promoveu aumento da produção e da oferta de emprego. Hoje, o ser humano continua produzindo massivamente, às custas do meio ambiente e afetando moralmente diversas pessoas. Têm faltado maior responsabilidade, bem como uma melhor interferência do governo, o que tornariam o progresso absolutamente viável. O desmatamento desenfreado é uma das grandes mazelas relacionadas ao desenvolvimento econômico. Durante a colonização, a coroa portuguesa investiu em monoculturas no litoral do Brasil, em detrimento das árvores presentes. Hoje, os poucos vestígios da Mata Atlântica mostram que é necessário que se tenha maior comprometimento ambiental na exploração. A afirmação vale para as demais vegetações, inclusive a Floresta Amazônica, alvo de empresas madeireiras e vítima do desmatamento exacerbado. Se por um lado falta empenho ambiental, por outro sobra insegurança. Em novembro de 2015, mais de 40 bilhões de litros de lama invadiram casas, contaminaram rios e mataram centenas de peixes, o que afetou diretamente a economia e a moral dos moradores da cidade de Mariana, Minas Gerais. Na cidade do Rio de Janeiro, uma ciclovia desmoronou em pleno funcionamento. Notoriamente, a falta de segurança é um dos males associados ao desenvolvimento e merece mais atenção. Além disso, os avanços da agroindústria têm gerado conflitos rurais, sobretudo na região Norte. Enquanto as grandes lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar avançam sobre a Amazônia, muitos indígenas ficam acuados em suas terras, tendo, com isso, a cultura e a moral afetadas. Portanto, é imprescindível que mudanças sejam feitas. As áreas de preservação do meio ambiente precisam ser mais abrangentes, numa tentativa de se assegurar a manutenção de biomas nativos. Em consonância, faz se indispensável maior fiscalização das empresas em suas construções, visando impedir eventuais desastres naturais. Somado a isso, o governo deve aumentar o cerceamento de terras indígenas, para que não haja desestruturação moral ou cultural desses grupos. Com empenho, desenvolvimento e responsabilidade podem ser a síntese que tornará o progresso benéfico a todos.