O desenvolvimento tecnológico advindo do processo da Revolução Industrial trouxe consigo características dissonantes, pois ao passo que a ciência anda a todo vapor, a moral, pouco discutida, segue a passos lentos. Daí surge questionamentos a respeito dos rumos em que certas descobertas científicas estão recebendo e o “preço pago” por cada uma delas. A moral tão discutida pelos filósofos gregos e que por tanto tempo foi o pilar de sociedades antigas, hoje, raramente empregadas até mesmo dentro da Lei, e que deveria crescer juntamente com o todo, é pouco questionada quando se trata de avanços científicos. Esse fato pode ser visualizado quando recorremos aos métodos empregados em pesquisas, que muitas vezes violam direitos, seja de animais usados como cobaia, ou até mesmo do próprio homem, consumidor desenfreado do produto da ciência. Da mesma forma, nos perguntamos onde fica a moral quando curas para diversas doenças são patenteadas e dificultadas pelos altos preços? Tecnologias que resolveriam o problema da fome, que facilitaria a descobertas de doenças são restritas a uma parcela minúscula que tem recursos financeiros. Diante disso, podemos concluir que o desenvolvimento da ciência é importante para o progresso da humanidade, mas para termos uma ciência humanitária e, portanto igualitária, e que respeite a diversidade da vida, é preciso que caminhe juntamente com a moral.