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Redação sem título.

Proposta: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 07/09/2016

No filme Superman, o personagem principal perde os pais e é adotado por um casal americano. Fora das telas, a situação no Brasil, assim coo em outros países subdesenvolvidos, não é tão distinta. Há muitas crianças órfãs e muitas pessoas à procura de jovens para adotar, no entanto, essa busca é seletiva e muitos órfãos não são escolhidos. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, há no Brasil 5.624 crianças disponíveis para adoção e cerca de mais de 30.000 pessoas em busca de filhos adotivos. Porém, a maioria desses indivíduos não aceitam adotar um jovem negro, mulato ou pardo, têm-se preferência por crianças brancas, que são a minoria dentre as disponíveis. Além disso, as pessoas que procuram adotar não querem crianças acima de um ano de idade, o que dificulta ainda mais o processo. Por outro lado, recentemente também tem ocorrido conquistas no âmbito adotivo. Alguns anos atrás uma pessoa solteira não poderia se cadastrar para ser mão ou pai adotivo, tal como um casal ou indivíduo homossexual também não poderia, não obstante, atualmente, se o juiz responsável pelo caso acordar, a adoção é permitida. Recentemente também, o casal de atores brasileiros Bruno Gagliasso e Giovana Ewbank adotaram uma criança negra africana, o que mostra que a preferência de se adotar uma criança obrigatoriamente branca pode estar diminuindo. Logo, é necessário que a situação seja resolvida. O Governo Federal deveria proibir que pessoas com preferência de raça se cadastrem para o processo adotivo, pois um indivíduo racista não criará uma criança com bons valores. Outrossim, é preciso também, que a mídia exponha histórias como dos atores brasileiros e outras, como forma de mostrar à população que a raça é um detalhe e de incentivar a adoção.