Apesar de haver seis famílias para cada criança apta a ser adotada, o perfil destas não se encaixam nos interesses da maioria daquelas. O processo de adoção no Brasil conquistou avanços nas últimas décadas, entretanto muitos desafios ainda não foram superados Aqueles que buscam a adoção, em sua maioria, desejam crianças menores de um ano, todavia apenas 6% possuem até essa idade, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Outra procura é por crianças com pele branca, mas 67,8% não são, de acordo com o CNJ. Por isso, orfanatos estão lotados e muitos acabam fugindo por perderem as esperanças de um dia conquistarem um lar. Além disso, as barreiras impostas a casais homoafetivos contribuem para que essa situação não evolua mais. A maioria destes casais não apresentam preconceitos quanto à tonalidade de pele ou quanto à idade, de acordo com estudo de 2007 publicado no American Journal of Othopsychiartry. Não obstante a quantidade de pessoas interessadas na adoção e a porcentagem dos que desconsideram a cor terem aumentado, diversas problemáticas ainda provocam o baixíssimo índice de adoção de crianças acima de um ano e negras. Dessa forma, é necessário que o governo estimule a quebra do preconceito em adotar crianças com mais de um ano e que não sejam brancas. Estimulo este que seria desenvolvido através de campanhas publicitárias na televisão e internet que mostrassem a realidade da adoção e questionasse o porquê de não adotar aquelas que não se encaixam no perfil mais procurado. Outra medida, seria a regulamentação da adoção por casais ou indivíduos homoafetivos.