No Brasil milhares de crianças e jovens encontram-se sem família ou qualquer responsável, jogadas em orfanatos ou até mesmo nas ruas. Estas são encontradas nessa drástica situação, por serem vítimas de abusos, agressões, negligência e majoritariamente de abandono por parte daqueles que deveriam cuidá-los e protegê-los. Segunda a CNJ a cada criança sem família existe seis interessadas. Entretanto eles encontram como barreira a lenta e burocrática documentação para adoção e sua preconceituosa busca por esteriótipos dificilmente encontrados. Os orfanatos são compostos em sua grande maioria por crianças negras e ou acima de cinco anos, perfis não procurados por vários que desejam adotar. Essas papeladas problemáticas ao invés de proteger prejudicam o órfão, que é impedido, de poder cada vez mais cedo, entrar para uma família. Por sua vez, estas são ainda mais difíceis para casais homossexuais, devido ao preconceito por parte das instituições e da própria sociedade que desmoraliza tal adoção, sendo que estes são capazes de dar aquilo que a criança mais procura um lar e amor. Por conseguinte, percebe-se que a situação dos processos adotivos no Brasil ainda é carente e precisa de reformas e incentivos. Dentre as possíveis soluções para os problemas encontrados tem-se a trocar da rigorosidade das papeladas por um rigoroso acompanhamento da família já depois da adoção, mas também um maior incentivo por meio de campanhas para adoção interracial e de crianças já maiores, sem deixar de conscientizar o uso de preservativos e o cuidado para com o filho, para que assim uma criança nunca chegue a ser órfão, por como disse Martin Luther King: “Todo hora é hora de fazer o certo”.