No Brasil, apesar da diminuição da taxa de fecundidade nos últimos anos, principalmente devido a expansão urbana, não foi acompanhada com a diminuição de menores abandonados. Tal fenômeno não é completamente revertido devido às políticas públicas fracassadas, que sozinhas não são capazes de diminuir o número de crianças órfãs desamparadas. Claramente, o país possui uma alta demanda de crianças e jovens aptas a serem adotadas. Contudo, o esteriótipo exigido pelos casais dificultam o processo. O "modelo" requisitado - crianças brancas e com menos de um ano de idade - correspondem a uma pequena parcela dos menores, sendo 6% deles com um ano e 32,2% brancas. Em compensação, cresce-se a concepção adotiva por casais homoafetivos. Assim, conclui-se que não há um conceito definitivo de família e esta independentemente poderá se aptar a adotar, visto que a legislação não faz menção a orientação sexual do adotando. A adoção é a maneira de dar afeto àqueles que não ganham. Dessa forma, o governo deve flexibilizar as leis, a fim de acelerar o processo e não desanimar os indivíduos envolvidos. Ademais, é necessário que os meios midiáticos veiculem a questão por meio de campanhas persuasivas, através delas dissuadir os casais interessados em renovar seus propósitos e se preocuparem apenas em transmitir aquilo de mais precioso para o filho: amor.