Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 24/06/2016

Adotar é o ato de acolher, mediante ação legal e vontade própria, como filho legítimo, uma pessoa desamparada pelos pais biológicos, conferindo-lhes todos direitos de um filho natural. Nesse contexto, dois fatores desqualificam as crianças nas filas de espera para a adoção diante os olhos das famílias que desejam adotá-las, são notados explicitamente: o preconceito étnico e etário. Segundo Lilia Moritis, antropóloga, 97% dos brasileiros afirmam não terem preconceito racial, porém, 98% dizem conhecer pessoas que são racistas. Desta forma, pais com pouca estrutura familiar acabam desamparando seus filhos, grande maioria dessas crianças não são brancas e são as menos procuradas para adoção, isso de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estes são reflexos da escravidão no Brasil, onde a maioria desfavorecida são negros que moram em aglomerados segundo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), assim, essa é uma das justificativas plausíveis para a maioria das crianças nas filas de adoção serem de cor não branca. 60% de um indivíduo se desenvolve até os 6 anos de forma psicológica, segundo a psicopedagoga Ana Bossi. Nessa visão, há grande rejeição de perfis das crianças acima da idade de 5 anos por famílias que pretendem adotar. Muitos dos adolescentes que ultrapassam a idade de 12 anos em abrigos acabam fugindo e tornando-se potenciais criminosos para viverem nas ruas, conforme o Senador Magno Malta. Portanto, é imprescindível que haja mais investimentos em campanhas de adoção, com ajuda da difusão midiática. Logo, é mister o CNJ elabore projetos de apoios sociais com acompanhamento de psicólogos e visitas periódicas à famílias que desejam adotar incentivando a adoção de todas crianças independente de etnia e faixa etária, assim, diminuindo a chance de muitas crianças se tornarem potenciais infratores e dando uma oportunidade de felicidade a elas.