A burocratização por trás do processo adotivo é um grande empecilho que deve ser resolvido. Diversos fatores levam casais a adotarem crianças e existe uma grande busca das que se encaixem dentro de um padrão. A seletividade dos casais faz com que o números de crianças que não se encaixem no perfil desejado, não diminua nos orfanatos. Percebe-se que, muitos cônjuges em situações como, infertilidade ou parto de risco, optam pela adoção, porém, o processo é repleto de barreiras. A necessidade de o indivíduo a ser adotado ter 16 anos a menos que os adotantes, faz com que pessoas jovens só possam adotar crianças mais novas, deixando estável o número de pré-adolescentes órfãos. É notório também que, outro perfil de adotante é prejudicado no processo de adoção, os cônjuges homossexuais são deixados de lado por causa de preconceitos da sociedade. Benjamin Franklin dizia que, paz e harmonia são a verdadeira riqueza de uma família, mas, não é apenas isso que é levado em consideração na hora de adotar. Os futuros pais e mães procuram um perfil que corresponde a minoria da população órfão: crianças brancas e com menos de um ano de idade. Com base nessas informações, nota-se que a adoção no Brasil passa por transtornos, portanto, as ONGs, com auxílio da mídia, devem desconstruir os preconceitos da sociedade, mostrando a importância de adotar crianças fora de padrões estabelecidos. O poder legislativo deve se flexibilizar e restabelecer as normas de adoção, permitindo a adoção de pré-adolescentes e crianças mais velhas para pessoas mais novas. Desses modos, adotar será mais fácil e todos se beneficiarão.