É muito comum, atualmente, a fertilização in vitro por mulheres que não conseguem engravidar e casais homossexuais. Provavelmente, essa técnica é um dos fatores que tem tornado o processo adotivo no Brasil algo tão raro. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, mais de 5 mil crianças brasileiras precisam de adoção. Ademais, outro fato que tem atrapalhado esse processo é a questão racial, pois 67,8% das crianças, para adoção, são brancas e quase 30% dos possíveis pais adotivos só querem crianças brancas. Como resultado, o número de crianças a espera de adoção só aumenta. Decerto, a burocracia do processo adotivo também prejudica o mesmo, já que a criança pode levar anos para, enfim, conseguir sua família. Vale ressaltar que qualquer pessoa sana acima de 18 anos pode adotar, contanto que seja 16 anos mais velha que o futuro filho(a) e tenha como sustentá-lo. Portanto, para resolver esse problema, é necessário que ONGs criem grupos de encontro sobre adoção destinados à sociedade, com o intuito de informarem e divulgarem histórias sobre o assunto. A mídia deve fazer propagandas e programas incentivando a prática adotiva. Dessa forma, novas famílias surgirão e assim como está na lei, toda criança terá seu lar.