No Brasil, há em média 5.624 crianças e adolescentes aptos a serem adotados, porém a grande maioria é de negros e maiores de cinco anos de idade, o que faz com que esses menores não se encaixem nos requisitos dos adotantes. Assim sendo, muitas crianças ficam sem a chance de serem adotadas devido a preconceitos impregnados na sociedade. As crianças que estão na fila de adoção tiveram de uma vivência familiar conturbada, devido ao fato de que elas só vão para uma casa de adoção quando esgotadas todas as possibilidades dentro de sua família natural, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, órgão responsável por todas as normas básicas para adoção e garantidor de deveres e direitos dos adotados. Os tramites de adoção no país são demorados, causando um desgaste físico e emocional no adotando e adotante, que esperam tanto para uma nova vivência em família, além de que devido a essa demora muitos adotantes podem desistir da adoção. Conquistar uma adoção é um processo levado por desafios e perseverança visando um futuro melhor para ambas as partes envolvidas. A estabilidade financeira e emocional do adotante é um requisito de extrema importância para seguir o processo de adoção, para que a criança adotada não corra risco de ser devolvida devido à má adaptação. O processo de adoção sempre visa o bem do adotando, assim sendo a adoção pode ser encarada como um ato humanitário que trará benéfico a todos os envolvidos, que terão a chance de crescer em conjunto por meio dessa nova experiência. Contudo, sabe-se que por meio da adoção a felicidade de crianças e de novos pais será concretizada, porém essa ainda deve ser muito mais incentivada, sem discriminação, para que todos os órfãos possam ter a chance de receber um novo lar. Esse incentivo à adoção pode ser feito por meio de parceria entre o governo Federal e estadual e as emissoras de televisão, por meio de campanhas e comerciais, com o desejo de que mais famílias se disponibilizem a mudar a vida de uma criança.