Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 14/06/2016

Durante a Roma Antiga, era permitido o acolhimento de filhos adotivos a partir dos 60 anos e vedada aos que já tivessem filhos biológicos. A adoção também chegou a ser utilizada pelos imperadores para designar os sucessores. No Brasil, após o Código Civil de 1916 a prática de adoção ganhou as primeiras regras formais. Com isso, surge o processo de adoção, que nos últimos anos tem aumentado anualmente no país, no entanto, a prática de adoção ainda enfrenta uma série de adversidades, seja pelo preconceito das famílias na lista de adoção, seja pelos danos causados à criança rejeitada. É indubitável que o processo de adoção é de extrema importância na sociedade, oferecendo as crianças e adolescentes uma nova oportunidade de ter uma família. Nos últimos anos, o processo de adoção tem sido a escolha de vários casais ou até mesmo indivíduos solteiros que contém o interesse de constituir uma família. Segundo os dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), para cada uma criança na fila de adoção há seis famílias interessadas, nesse sentido, evidencia-se o crescente interesse da sociedade em adotar uma criança. Ademais, observa-se o incentivo a prática de adoção com campanhas nas redes sociais, telenovelas, passeatas e etc. Outrossim, destaca-se os desafios ainda enfrentados pelo processo adotivo. Desse modo, observa-se que grande parte dos futuros pais adotivos têm interesse por bebês, devido a participação ativa durante o processo de formação. Além disso, após a guarda provisória existem casos em que crianças são devolvidas aos abrigos, dentre os motivos principais estão a falta de adaptação e incompatibilidade com a família, esse retorno causa desgastes e traumas psicológicos, principalmente às crianças. Entende-se, portanto, que o acolhimento de crianças adotivas devem ser feita com responsabilidade e consciência. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Justiça deve elaborar um plano de acompanhamento psicológico aos futuros pais e criança, além de diminuir a burocracia na fila de espera para adoção. A mídia deve veicular campanhas de abrangência nacional que ilustra a adoção de crianças de maior faixa etária, diminuindo o preconceito dessa lógica excludente. Dessa forma, as crianças e adolescentes abandonados possuirá uma nova chance de ter uma família.