O processo de adoção no Brasil é diferente em relação a outros países, podendo ser até mais difícil e burocrático de realizar, pois os adotantes precisam percorrer um caminhos e passar por algumas avaliações para entrar na fila de adoção, precisam passar por uma entrevista de intenção, fazer preenchimento de formulário, ter copias de documentos e comparecer à cursos promovidos pelas áreas de psicologia e serviço social, só assim poderão entrar na fila para adoção. Isso de fato é bom e uma conquista para as crianças garantindo que elas sejam bem cuidadas por seus adotantes. Porem existe também vários desafios para os pequenos, sendo eles a faixa etária da criança, cor da pele, deficiência, doença curável ou incurável e até mesmo a origem, vale lembrar que os negros são grande maioria entre as crianças. A maioria dos adotantes preferem as crianças de 0 à 5 anos, brancos e sem doenças, mas o que acontece com os maiores, com os negros, com os doentes? Eles também não merecem amor? Contudo o problema parece longe de ser resolvido. pelo fato das pessoas que vão adotar terem direito de escolher as características dos adotados, as pessoas que querem fazer uma adoção poderiam antes conhecer algumas crianças para não julgar apenas pela aparência e sim pelo coração, mas parece ser algo que acontece raramente em processos adotivos. De fato é uma tristeza pensar que muitas crianças são deixadas de lado por suas características ou condições, acredito que medidas são necessárias para resolver este impasse, mas temo que não à nada que se possa fazer afinal é direito dos pais escolherem se querem cuidar de uma criança doente, ou negra, ou mais velha que outra, o que é realmente triste pois todas merecem amor. Por fim acredito que se os adotantes conhecessem as crianças antes de botarem as características ajudaria, porque cada criança tem algo de especial, as negras, as brancas, os novos, os velhos e os enfermos.