Sabe-se que a sociedade brasileira é formada por diversos tipos de classes,as quais se subdividem de acordo com o seu poder econômico.No entanto,é da realidade do país,abrigar uma camada social sem status,direitos,família e destino,composta por crianças que aguardam reconhecimento adotivo.A burocracia do poder judiciário, a cor,o sexo e até mesmo procedência dos menores são fatores que paralisam o sistema adotivo,que pede melhorias. O abandono de crianças não é uma prática atual,já que procede desde os tráficos negreiros até a instalação dos subúrbios,tendo por consequência um maior número de negros.Para cada criança na fila de adoção,há seis famílias interessadas,porém, 26,33% dos futuros pais adotivos, só aceitam crianças brancas e que sejam menores de 3 anos de idade,o que dificulta um sistema que abriga adotando na maioria negros e com mais de 5 anos,de acordo com as leis a adoção atribui a condição de filho ao adotado,com os mesmos direitos e deveres,desta maneira, devem ser tratados como crianças e não como produtos que merecem uma aprovação seletiva para o consumo. Para adotar uma criança é necessário atender os artigos impostos pelas leis brasileiras,que apesar de justa em alguns casos,mostra-se lenta e em sua maioria ineficaz,pois quanto maior o tempo para legalização do processo,menor as oportunidades para criança,que quando chegada sua maioridade é despejada do abrigo o qual residia e passa a ganhar as ruas,pela forma que lhe é proposto,esse desequilíbrio ocasiona diversos problemas,já que as crianças são os futuros cidadãos do país,o número de abandono só cresce,tornando um fator alarmante que envolve reconhecimento social e político. Dessa forma faz-se necessário que os adotantes tomem conhecimento do real sentido do processo adotivo,campanhas devem ser realizadas pelo o governo para maior incentivo a adoção de crianças mais velhas,que por uma facha etária elevada ou cor escura não deixam de ser futuros filhos.As leis devem ser mais coesas e precisas,exigindo um processo judiciário rápido que atenda a necessidade da dimensão do problema,que com pequenos ajustes podem eliminar um inocente da probabilidade de mais tarde virar um réu.