Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 04/09/2017

Na Antiguidade Clássica, a adoção era uma prática realizada pelos gregos, os quais acolhiam crianças como filhos naturais no seio das suas famílias. Hoje, porém, o que se observa é a intensificação dessa investida, devido ao grande número de crianças que são abrigadas em casas de acolhimento. Nessa perspectiva, faz-se necessário argumentar sobre as causas do número crescente de órfãos, além da importância da adoção. Embora a existência do Estatuto da Criança e do Adolescente assegure aos jovens o direito à família, nota-se ainda um número crescente de órfãos. Uma vez que segundo o levantamento realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, em 2013, houve um aumento de cerca de 10% do número de crianças e adolescentes acolhidas em abrigos. Isso ocorre devido ao abandono, à violência ou negligência dos pais, além do preconceito, pois grande parte das pessoas que estão nas filas da adoção exige um fenótipo especifico, como crianças brancas com idade inferior a um ano. Esses fatores contribuem para a superlotação dos abrigos. Em segunda análise, é necessário atenuar para a importância da adoção. Pois, segundo o sociólogo Émille Durkheim, o núcleo familiar é a instituição social responsável por integrar o individuo a sociedade. Dessa forma, sem uma estrutura familiar a criança acaba desenvolvendo problemas psicológicos, como a depressão. Em função disso, o processo adotivo é importante para desenvolvimento da criança, uma vez que ele acaba criando veículos afetivos com a nova família, a qual se responsabiliza pelo bem estar e o desenvolvimento do novo membro familiar. Fica claro, portanto, que a adoção no Brasil ainda é um desafio. Para tanto, segundo Rousseau é dever do estado propiciar o bem comum populacional. Dessa maneira, o governo federal, por meio de parcerias com a mídia televisiva, deve veicular campanhas de adoção dos diferentes grupos éticos e de idades menos procuradas, através de propagandas e jornais. Ademais, é necessário que o Poder Legislativo, por meio de assembleias, crie novas leis que torne a adoção menos burocrática para, assim, diminuir a superlotação dos orfanatos.