Segundo o cientista Einstein "É mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito." No entanto,quando analisamos a temática da adoção no Brasil,verificamos que de fato ele estava certo,visto que a rigorosa burocracia no processo adotivo em consonância com os pré conceitos estipulados pela possível nova família,são alguns dos fatores que dificultam o assunto abordado. De acordo com pesquisas realizadas sobre o assunto,foi afirmado que para cada uma criança há seis famílias disponíveis para recebê-la. Entretanto,o processo de adoção é lento,pode levar anos,o que faz com que muitas famílias desistam do ato. Além disso,há em nossa sociedade preconceitos sobre o próprio ato de adoção,o que faz com que muitos possíveis pais sejam exigentes na triagem,como decorrência disso a maior procura por crianças brancas e menores de quatro anos,ou seja,a minoria. Outro fator que dificulta esse processo no país é o preconceito que vem do próprio Poder Público sobre os adotantes,haja vista que casais homossexuais ou pessoas solteiras não podem realizar a adoção. Ademais,é necessário visualizar os malefícios dessas restrições,pois nos orfanatos brasileiros quando o indivíduo completa dezoito anos,não há medidas de reinserção social,ou seja,tornam-se verdadeiros invisíveis sociais e com baixa perspectiva do futuro muitos deles acabam indo para o mundo das drogas e afins. Fica evidente,portanto,que para combater as dificuldades da adoção no país,cabe ao Governo em consonância com a Vara da Infância e Juventude,facilitar os processos adotivos com a diminuição das exigências muitas vezes preconceituosas e por conseguinte a redução da espera. Além disso,as tecnologias midiáticas devem propagar através das telenovelas a desconstrução dos pré julgamentos sobre o tema abordado,visto que por esse meio é possível atingir a população em larga escala e desse forma o pensamento de Einstein se tornará errôneo.