As filas de espera para se adotar uma criança no Brasil são grandes, entretanto isso também acontece com as crianças que aguardam ser adotadas. Essa contradição ocorre por conta da exigência dos adotantes, que querem em sua maioria, bebês recém-nascidos. A permanência de crianças e adolescentes em casas de adoção até sua vida adulta pode prejudicá-las. A maior parte dos casais que querem adotar são aqueles que não conseguem ter filhos. Portanto, querem ter a experiência de cuidar de uma vida desde o início, por isso preferem adotar bebês. Ou, têm medo de que as crianças já crescidas tenham tido uma má educação e sejam difíceis de cuidar. Porém, aqueles que buscam a adoção para dar um lar e melhorar a vida de uma criança, sem pensar muito em si mesmos, são os que adotam os mais velhos. Mas e os que não são adotados, como ficam? Ao completar dezoito anos, os jovens já estão teoricamente prontos para seguir suas vidas por si e fazer o que desejar. Mas, por não terem tido uma família e orientação melhor, esses adolescentes se veem na maioria das vezes perdidos, abandonados e revoltados. Assim, eles encontram caminhos não muito bons e deixam de lado um trabalho honesto ou os estudos. É claro que, não são todos que seguem por esse caminho, mas a infância e adolescência desses indivíduos seriam muito melhores se tivessem um lar, amor e carinho. Portanto, a adoção de crianças mais velhas e adolescentes deve ser incentivada. Programas que incentivem as pessoas a adotarem os que mais precisam de um lar devem ser feitos para que essas crianças tenham uma boa família e um futuro melhor ainda.