Estima-se que exista mais de cinco mil crianças disponíveis para adoção no Brasil. Sendo que para cada criança existem seis famílias na fila de espera. Apesar dos avanços, o que mais dificulta o andamento é a burocracia e os preconceitos dos candidatos. Da década de noventa até os dias atuais, algumas conquistas foram obtidas, como o aumento da idade exigida pelos adotantes e regras que protegem os meninos e meninas. No entanto, esses avanços ainda são muito pequenos. Esse progresso ainda é pouco significativo, pois, apenas 11% aceitam jovens mais velhos e 26,33% só entram com à ação se os pupilos forem de cor branca. E os que entram no processo tem que enfrentar uma enorme burocracia, necessária, porém demorada. Segundo uma entrevista realizada pelo JC Debate, da TV Cultura, uma mulher esperou por 14 anos pelo fim de uma causa. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para o caso da burocracia, ela tem que existir pois é uma proteção, no entanto, o tempo deve ser menor. A diminuição pode ser ocasionada pelo aumento de pessoas responsáveis pelos casos, pois aumentará a eficiência de resolução. Quanto ao pré-Julgamento, deve ser feito campanhas educativas em canais de comunicações que cheguem à essas pessoas e possa convencê-las de que a raça e a idade não devem impedi-las de dar carinho e proteção aos menores