A adoção é uma modalidade artificial de filiação que busca ser igual a filiação natural, sendo garantido pela Constituição Federal de 1988 a igualdade de direitos entre os filhos naturais e adotivos, proibindo qualquer distinção na certidão de nascimento. O Estatuto da Criança e do Adolescente conceitua adoção no artigo 41, nos seguintes termos: “atribui a condição de filho ao adotado”, sendo a mesma definição repetida no artigo 1.626, caput, do Novo Código Civil Encontra-se desafios muitas vezes no processo de adoção, há muitas pessoas que querem adotar e muitas crianças para serem adotadas, dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afirma isso; em todo Brasil há 5.624 crianças aptas a serem adotadas. Para cada uma delas há seis adotantes (casais ou pessoas sozinhas) que poderiam ser seus pais (33.633), mas não são. Causado pelas escolhas que os adotantes devem fazer sobre, etnia, idade e condições. As características mais procuradas são crianças de até 3 anos, da etnia branca e sem qualquer deficiência o que dificulta o processo porque são poucas crianças disponíveis nessas exigências. Mesmo com dificuldades há casais homossexuais que conseguem chegar até o final desse processo, existindo juízes que permitem a adoção para esses casais, o que é uma grande conquista para a adoção no Brasil. Além de que as pessoas não precisam ser casadas, havendo apenas a exigência de serem maiores de 18 anos e com 16 anos de diferença da criança, independente do estado cível. Devido aos fatos mencionados a cima conclui-se que há mais desafios que benefícios, o que pede mudanças nos setores judiciário e legislativo, reformulando o processo de adoção para realiza-lo com mais rapidez e eficiência. Aprovação para casais homossexuais adotarem uma vez que são recorrentes, e campanha que mostre a importância sobre as outras etnias, idades e condições para que haja maior equilíbrio nas características exigidas pelos adotantes.