Título da redação:

A chegada de um lar

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 28/07/2016

Salas e filas lotadas de crianças e adolescentes à espera de um novo lar, de uma nova família é a realidades dos Institutos de Adoções Brasileira. Embora, no Brasil, há uma grande procura, ainda se encontra obstáculos para adoção como a nova lei e a burocracia lenta da justiça. Além disso, as pretensões e exigências do perfil escolhido pelos futuros pais atrapalham e repudiam os sentimentos de muitos a serem adotados. Há quem diga que a burocracia, no Brasil, não caminha de uma forma flexível, a fim de agilizar alguns processos da justiça, principalmente, quando aludir ao processo de adoção que exige anos de análise e aprovações, presentes nos artigos da Lei de Adoção Brasileira. Recentemente, o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank passaram por um processo de adoção que durou 6 meses, para que pudessem adotar a menina Titi. Ou seja, o sonho dos pais e o aconchego da criança são repudiados pela lei e burocracia lenta brasileira. Outro fator que fere o âmbito da adoção é a exigência do perfil e idade escolhida pelos pais, consequentemente, muitas crianças são rejeitas por suas etnias, suas idades ou, até mesmo, por apresentarem alguma deficiência, tornando a fila de espera imensa por olhares ingênuos à procura de um lar. Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), crianças brancas, do sexo feminino e com pouca idade é o perfil mais procurado para adoção, no entanto, apenas 3,6% das crianças estão nessa faixa etária. Isso indica que as exigências dos futuros pais, não atendem ao essencial da adoção que é a acolher, dar amor e valorizar uma criança ou adolescente que, nunca recebeu de seus pais de origem. É evidente, portanto, uma melhora na lei para flexibilizar o processo de adoção, aliado aos processos de sensibilização, dos futuros pais, em encantar-se pelas crianças e adolescentes. Isso se daria através do apoio do legislativo e de ONGs agilizando a documentação e as entrevistas familiares como ajuda de assistentes sociais e, também, é necessária uma realização de encontro entre pais e futuros filhos, a fim de despertar e sensibilizar os pais e ter a oportunidade de conhece-los antes da adoção.