No início da década de 70, nos Estados Unidos da América, era criada a internet, funcionava como meio de comunicação entre laboratórios de pesquisa. Porém, no começo dos anos 2000, a internet transformou-se em fonte de informação e lazer para pessoas no mundo todo. Desse modo, percebe-se que o uso indiscriminado da internet e tecnologias associadas vem se tornando um problema entre os brasileiros. Nesse contexto há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a violência feita através da internet, principalmente entre os jovens e a tendência do usuário viver cada vez mais a vida virtual do que a real. Em primeira análise cabe pontuar que a violência realizada via internet, seja por agressões ou difamações, vem crescendo e trazendo consequências cada vez mais sérias aos que sofrem desse mal. Percebe-se que vários jovens tem suas vidas abaladas pelas agressões virtuais, realizadas por anônimos e pessoas de seu ciclo social, que realizam tais agressões acreditando na impunidade. Comprova-se isso por meio da frase do autor Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é se tornar opressor". Ademais, convém frisar que as pessoas estão largando suas vidas em sociedade para viver uma virtual, onde podem dizer e aparentar ter a vida que sempre quiseram, obtendo aprovação de outros internautas, tornando assim, a vida na "rede" mais prazerosa que a real. Uma prova disso esta nos dados divulgados no relatório "2018 Global Digital", da We Are social e da Hootsuite, dizendo que o Brasil é um dos únicos países onde o tempo gasto nas redes sociais supera 3 horas e meia. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Senado Federal crie leis mais específicas para o combate a crimes digitais como os de difamação e ameaça por exemplo. Nesse contexto, também faz-se necessário a capacitação das polícias investigativas dos Estados em informática forense, por meio de cursos ofertados pelo Estado e União com parcerias Publico-Privada. Além disso, é essencial que sejam criados mais serviços de saúde especializados em tratamento de dependentes de internet, como o já existente no Hospital das Clínicas de São Paulo, Tais serviços deve ser criados pelas prefeituras, governos estaduais e governo federal. Convém frisas que também é necessário, a maior oferta de programas educativos em relação aos perigos do uso excessivo da internet e demais tecnologias como smartphones, exibindo os riscos à saúde, tais programas podem ser desenvolvidos nas escolas e ministrados por acadêmicos das universidades de psicologia. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que seja solucionada a problemática do uso excessivo das tecnologias e suas consequências.