A ditadura civil-militar implantada no Brasil em 1964 foi, de fato, um processo que cerceou liberdades individuais e autonomia dos cidadãos, controlando e maqueando as notícias divulgadas. Análogo a isso, a isso, a internet como veículo informacional, tem manipulado os usuários, tendo em vista o controle de dados propiciado pelo uso displicente desse recurso. Nesse bojo, embora haja um papel positivo desempenhado pela internet, é inegável sua influência na tomada de decisões dos membros da nação. Deve-se pontuar, a princípio, que a internet é um meio de comunicação utilizado mundialmente e por isso, serve como ferramenta na contestação de moldes sociais opressores — Primavera Árabe — bem como, no diálogo entre culturas distintas favorecendo a tolerância. Por outro lado, com a dependência humana do seu uso, é comum que contingentes populacionais norteiem-se em dados tendenciosos, fornecidos pela internet, que contemplem um determinado ponto de vista o que reflete na perda de autonomia das pessoas. Outrossim, os indivíduos, habitualmente, não buscam outras fontes para embasar-se desse modo, são direcionados a pensar e agir de uma forma tornando-se alienados virtualmente por excesso de confiança ou desconhecimento dos perigos da internet. Destarte, é perceptível que o pensamento do escritor George Orwell das massas que mantém a mídia e, por sua vez, são controladas pela mídia aplica-se nesse contexto digital. Portanto, para que o histórico de manipulação seja findado e George Orwell refutado, é necessário que o Ministério da Educação , em consonância às Secretarias Municipal e Estadual, promovam o pensamento crítico nos alunos através de discussões e debates em sala de aula, organizados por professores de Sociologia, História e Filosofia. Ademais, é indispensável o acompanhamento obrigatório dos pais nesse momento afinal, a internet atinge todas as faixas etárias. Desse modo, haverá a construção de um país ciente dos benefícios e malefícios da internet.