Difundidos após o advento da Globalização, os meios comunicacionais viralizaram-se pelo mundo todo. Com isso, no Brasil, o uso excessivo da tecnologia causa problemas como a falta da interação pessoal e, como consequência, o isolamento social na população desse país. Primeiramente, devido à sociedade imediatista na qual os brasileiros vivem, é normal o uso dos meios eletrônicos no momento de comunicação e de acesso à informação, já que as tecnologias, principalmente móveis, proporcionam a otimização do tempo que o usuário tem para atender a demanda dele. Entretanto, quando o acesso ocorre de maneira exacerbada, o isolamento geográfico das relações interpessoais se faz de forma gritante, posto que as relações fundamentais, atualmente, são ditas pelos meios informacionais. Além da distância física entre os entes queridos, o uso tecnológico excessivo fomenta o isolamento social e desconstrói momentos nos quais seria possível a construção de memórias afetivas entres familiares e amigos, possibilitando o desenvolvimento de um quadro de depressão entre os brasileiros. Por conseguinte, segundo dados do noticiário UOL, a população brasileira passa, em média, pouco mais de 9 horas e meia navegando na internet, por dia. Nesse sentido, significa que o Estado precisa atuar com o objetivo de minimizar as consequências do uso demasiado das ferramentas eletrônicas. Portanto, embora utópica e bastante desgastada, a conscientização é a melhor maneira para amenizar as consequências promovidas pelo avanço da modernidade. Desse modo, o Ministério da Mídia deve conscientizar os usuários digitais a diminuírem o período de conectividade virtual, por meio de propagandas ministradas por profissionais da saúde que apresentem os malefícios do uso excessivo dos aparelhos digitais ao corpo humano, nas próprias plataformas sociais de comunicação, a fim de que os problemas e os efeitos desencadeados pelo máximo uso da tecnologia sejam atenuados.