Desde a década de 1970, com a Terceira Revolução Industrial, o ser humano vive hodiernamente uma crescente evolução tecnológica. Conquanto, o uso excessivo disso tem causado consequências prejudiciais na sociedade brasileira, visto que os brasileiros são campeões mundiais no uso de redes sociais, o que não se trata de uma conquista invejável. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados a fim de resolver essa inercial problemática. Em primeira análise, é fato que a sociedade desenvolveu um costume prejudicial na educação infantil. Hoje em dia a criança dispõe de um tablet a qualquer momento, o que abre caminho para os vícios, visto que há um contato desde sempre com a tecnologia. De acordo com o relatório “2018 Global Digital”, o Brasil está entre os 3 países do mundo no qual a população acessa, em média, 9 horas por dia navegando na internet. Diante do exposto, é inadmissível que tenhamos esses números exagerados relacionados a algo tão contemporâneo que é a internet. Faz-se mister, ainda, salientar que na população, os costumes tradicionais já caíram no esquecimento, uma vez que conversar com alguém na rua se tornou algo incomum. O celular substitui relações saudáveis entre as pessoas, o “olho no olho” já não se faz presente como antes. Segundo o cientista Albert Einstein, “O espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia”. Em frente disso, a sociedade necessita de reviver o espirito de fraternidade compartilhado nos diálogos saudáveis frente à frente. Infere-se, portanto, que há grandes entraves para garantir a solidificação da sociedade novamente. Para isso, é necessário que os Estados, por meio das mídias, incentivem os pais a imporem uma restrição ao uso da tecnologia no cotidiano da criança ou do adolescente, associado a isso, ainda se faz necessário que novelas e propagandas estimulem a nostalgia dos costumes tradicionais por meio de novelas e séries, alertando assim, uma enorme massa alienada da população. Com isso, haveria uma grande redução no número de uso da tecnologia, deixando esse excesso de lado, o que traria um afeto maior entre a população.