De acordo com o relatório “2018 Global Digital” da “We are social”, o cidadão brasileiro passa mais de 9 horas diárias na internet. Esse dado é alarmante porque cada vez mais se aumenta o número de horas em contato com tecnologias, e o uso exacerbado dessas ferramentas pode gerar diversas patologias, tanto físicas quanto psicológicas. Em primeira análise, vale a pena discutir sobre os danos diretos ao corpo causado pelo uso indiscriminado de tecnologias. É notório como a modernidade tornou a vida do homem mais fácil, pois o que antes demorava meses para ser obtido, hoje se obtém em horas. Entretanto, com essas facilidades, o indivíduo prática cada vez menos exercício físico, sendo assim, ele se torna mais predisposto ao sedentarismo, esse qual é ligado diretamente com doenças como obesidade, câncer e diabetes. Em segunda análise, os efeitos psicológicos são tão nefastos como os físicos. Nas redes sociais, existe um tendência de as pessoas terem ídolos como referência, ou seja, comparar suas vidas com a de outras pessoas, e neste processo o resultado na maioria das vezes é negativo porque o demonstrado nas redes é sempre o maravilhoso, e a realidade não chega perto do observado. Este choque de realidade gera angústia e tristeza, e as pessoas se sentem cada vez mais miseráveis, logo, o desenvolvimento de psicopatologias como depressão não é nada fora do ordinário. Portanto, permitir que outras pessoas no Brasil desenvolvem mais doenças é ir contra qualquer princípio ético. Destarte, o governo federal, em consonância com a organização mundial da saúde, deve criar propagandas e campanhas, por meio de anúncios em redes sociais, outdoors, folhetos e jornais, que passem a mensagem de como pode ser perigoso o uso inadequado de tecnologias, para que mais pessoas não sejam vítimas da desinformação.