Apesar de ser um problema atual, o excessivo uso de tecnologia veio junto à globalização, período após a Guerra Fria, em 1991, que permitiu ampla difusão de tecnologias ao redor do mundo, garantindo um expansão exponencial do número de pessoas que possuem acesso a ela. Entretanto, hoje, isso se tornou um problema, haja visto o número de horas que os jovens, principalmente, ficam conectados, gerando problemas como vício e doenças psicológicas. Primeiramente, é indiscutível que a questão social está relacionada ao problema. Segundo Bauman, importante filósofo contemporâneo, a internet liquefez as relações entre as pessoas, sendo que um simples clique pode começar ou terminar relações. Sob essa ótica, fica claro que, apesar de diminuir distâncias, a tecnologia influenciou também de forma negativa, seja pelas das relações enfraquecidas, seja pelos problemas gerados pela mesma. Tais fatores atuam em um fluxo contínuo, causando problemas sociais com dimensões cada vez maiores. Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse contexto. Assim, é indiscutível que cada vez mais jovens apresentam transtornos relacionados à tecnologia, como o vício, que causa ansiedade e ataques de pânico quando o usuário fica algum tempo longe do celular. Por conseguinte, cada vez mais cedo as crianças têm acesso ao celular ou computador, acarretando, muitas vezes, em baixo desenvolvimento social e físico. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para se resolver tal impasse. Assim sendo, o Estado deve ministrar projetos educacionais nas escolas, por meio de ampla divulgação midiática, como propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre pais, alunos e professores. Dessa forma, o objetivo de tal medida deve ser apresentar as consequências do uso indiscriminado da tecnologia e incentivar o controle, por parte dos pais, do tempo de navegação e do conteúdo observado, a fim de garantir o bom uso destes aparelhos.