Na primeira república do Brasil, o voto de cabresto tornou-se conhecido pela manipulação da decisão eleitoral de trabalhadores cidadãos a partir de seus coronéis, por meio de ameaças. Hordiernamente, a sociedade brasileira ainda é vítima de um controle maciço, porém, não mais efetuado mediante à violência, mas de forma implícita no universo da internet, utilizando-se de dados e pesquisas de seus usuários para tal poder, causada pelo uso volumoso dessa nova plataforma dominante. Com isso, as bolhas sociais formadas e a homogenização da cultura são fatores alarmantes que corroboram com a situação atual. Segundo uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI), oitenta por cento da população brasileira, entre nove e dezessete anos, utiliza a internet. Por conseguinte, o índice de informações pessoais fornecidos digitalmente é imensurável. Assim, esses indivíduos se deparam com manchetes falsas do seu interesse, que os fazem criar um raciocínio ideológico guiado por um órgão superior, tornando-os reféns de uma bolha social intolerante à outras ideias. Dessa forma, é incompreencível que, em um país que presa pela educação, haja tanta ignorância quanto à verdade. Ademais, consoante ao ideal do americano Steve Jobs, a qual afirma que a tecnologia move o mundo, o Brasil passou a ser coincidente dos passos da Nova Ordem Mundial, conectados a uma globalização desenfreada, já que a demanda por itens estrangeiros cresceu consideravelmente e a procura pela cultura nacional é cada vez mais desinteressante, pois a presença de promoções que vão de encontro às pesquisas dos usuários na internet colabora com o estrangeirismo, deixando esta pátria homogênea a outras mil, ou seja, sem identidade. É notória, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que transforme o atual retrato da sociedade. Por isso, cabe ao Ministério da Educação (MEC), junto à mídia brasileira, a criação de projetos em vídeo, como programas que ensinem como procurar informações com fontes seguras e também valorizar o patrimônio cultural brasileiro, sendo transmitido em rede nacional, a fim de causar uma conscientização dos malefícios no uso excessivo da internet e erradicar sua manipulação prevalecente.