A abolição da escravidão em 1888, direcionou os negros a busca de moradia que diversas vezes quando estabelecida era precária e sem estrutura. Nesse contexto, a atual luta da reversão do déficit habitacional no Brasil, enfrenta problemas, seja pela existência de moradias precárias, como também o desamparo social do Estado. Mormente, impasses como a falta de água potável, telefone fixo, recolhimento de esgoto e lixo, entre outros fatores estão presentes em vários domicílios, haja vista que, segundo o portal "G1", em 2017, o déficit habitacional brasileiro é de 5,24 milhões de residências. Dessa maneira, as tarefas básicas do lar no cotidiano se tornam impossíveis por causa desses fatores que os limitam e os colocam em uma vida desumana. Outrossim, as medidas que muitas vezes são direcionadas a problemática, como programas sociais são falhos, pois não atendem de forma ampla a população. Ademais, o desamparo governamental resulta em casas sem estrutura e com alto índice de desabar. Destarte, a busca de moradias estáveis fortificam as palavras do sociólogo Horone Blanc, que diz: " O morador da casa de papelão também é cidadão ". Torna - se evidente, portanto, que o problema habitacional precário no Brasil deve acabar. Para tanto, cabe ao Ministério das Cidades com a parceria da iniciativa privada atuar no planejamento e construção de casas populares direcionadas as populações que vivem em áreas precárias. Além disso, o Poder Legislativo deve elaborar uma emenda constitucional visando assegurar a esses indivíduos o direito de moradia e os locomovendo para casas e apartamentos, para que assim o Brasil possa mudar sua realidade e proporcionar a diversas famílias uma habitação digna.