Com o fim da escravidão no Brasil, o déficit habitacional eclodiu. Nesse ínterim, a perpetuação da precária economia familiar que passa para as outras as gerações e também a dificuldade do governo em amenizar essa situação torna, ainda mais difícil, o combate. Nesse âmbito, é necessário analisar causas e consequências desse impasse social. Em primeira análise, a vida financeira de muitos brasileiros contribui para a ausência de uma residência adequada, haja vista que a pobreza familiar caracteriza poucas condições de vida em um país capitalista. Destarte, além de prolongar o problema de moradias, a dificuldade com as finanças influencia que os filhos de tais famílias tenham problemas futuros com habitação, tendo em vista a educação e o trabalho que irá ter acesso. Diante disso, a opinião filosófica de Pitágoras torna-se notória, melhor educar crianças para não punir adultos. De acordo com a lei da Constituição Federal do Brasil, artigo 6, a União é responsável por garantir moradia, pois é direito de todos. Nesse contexto, torna-se visível a falta de recursos governamentais para suprir essa necessidade do país, e isso fica claro nas estatísticas de 2014, feitas pelo IBGE, que mais de 57 milhões de brasileiros viviam em condições inadequadas. Ademais, convém enaltecer que essa não é uma problemática resumida apenas a um grupo de pessoas, mas, sim, ela é de cunho social. Desse modo é preciso que a força da ação conjunta esteja pronta para ajudar e criar formas de frear a inércia da problemática. Analisando os fatos supracitados, fica explícita, portanto, a importância de se mudar. Assim, cabe ao Governo Federal dar um maior apoio a esse assunto, por meio da implantação de um sistema de ofertas residenciais para famílias que se encontram em estados graves, isso deve ocorrer com a construção de casas em assentamentos que integrem a população melhor à cidade. E, com a ajuda de profissionais de pesquisa pode ser feito a coleta de dados da população que precisa dessa iniciativa. Logo, haverá uma melhora na sociedade.