Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Deficit habitacional no Brasil

Redação enviada em 17/06/2018

No início do século XX, com o intuito de modernizar a cidade do Rio de Janeiro, o prefeito Pereira Passos decreta a demolição de inúmeros cortiços que continham pessoas humildes residindo. Dessa forma, sem ter para onde ir, iniciam a construção de suas moradias em morros, futuramente denominados de favelas. Com o passar das décadas, infelizmente, o fenômeno do déficit habitacional se aprofundou provocando uma considerável desigualdade social. Nesse sentido, o problema da falta de moradia é grave devido à especulação imobiliária e ao É indubitável notar que um dos fatores que contribuem para o déficit é a não prioridade das pessoas mais pobres de serem atendidas nos programas habitacionais. Isso ocorre por causa da enorme burocracia e ao desrespeito às regras desses programas sociais cuja prioridade são os mais pobres. Segundo o Ministério das Cidades, na cidade de São Paulo, apenas 8% das moradias foram destinadas a famílias com renda até 2 salários mínimos. Assim, além de não contribuir com a diminuição do déficit, essa ação provoca a repetição de um evento que ocorre há mais de 100 anos: a ida de inúmeras famílias para lugares inadequados e de risco. Além disso, outra causa para o número desigual de habitações no país é a forte especulação imobiliária. Um exemplo disso ocorre no filme Up - Altas Aventuras, o protagonista Sr. Fredricksen é constantemente assediado por uma empresa para construir um empreendimento no seu terreno. Partindo desse pressuposto, quando surge um imóvel de alto padrão, a região sofre com um processo inflacionário, como aumento de impostos e de manutenção. Desse modo, por vezes, os moradores não conseguem administrar esses aumentos e são obrigados a se mudarem para locais longínquos. Portanto, o déficit é agravado causando a valorização dos centros das cidades em detrimento das regiões afastadas. Por isso, a Câmara de Vereadores e Sociedade deve criar o Plano Diretor, a fim de evitar a especulação imobiliária por meio de debates e pesquisas com especialistas – como arquitetos e urbanistas. Ademais, as prefeituras devem rever as regras para contemplação da casa a fim de atender o déficit.