No Brasil , O deficit habitacional não é algo hodierno, no século XIX, vários cortiços e vilas do Rio de Janeiro foram demolidos ou ocupados, fazendo a população ali presente migrar para os morro , transformando o que hoje ainda é chamado de favela. Cotidianamente, no século XXI , esse fato histórico enraizado ainda se perpetua no âmbito habitacional brasileiro , acarretado pela ineficácia do Estado em promover a moradia digna a população, seja pelos altos preços de imóveis que consequentemente promovem a migração populacional para as ruas e as enfermidades ocasionadas pela precária estrutura citadina. A Constituição do Estado , afirma garantir à saúde, educação e moradia. Entretanto, tal afirmação é apenas no papel ,tornando-se falácia , pois grande parte da população canarinha não possui a sua moradia de direito. Isso, consoante ao pensamento do empirista john locke, quebra o contrato-social que é de dever do Estado, que deve no minimo garantir a terra e a moradia , já que a atividade laboral nesse âmbito é ínfima, agregando ainda mais às taxas de moradores de rua e do deficit habitacional. Ademais, concomitante a insuficiência do Estado, a super inflação do setor habitacional tem peso na problemática. Contemporaneamente , é notório o alto índice de inflação nos setores de produção(primário, secundário, terciário e quaternário), refletindo nas micro atividades da economia , em virtude do alto índice de deficit habitacional ser proveniente de uma estrutura inadequada e não de sua falta, reflexo da má manipulação do recursos governamentais, por conseguinte, aumentando os casos de enfermidades provenientes de uma má estrutura de vida. Destarte, para a solução dos entraves postos, é incontrovertível que cabe ao Estado por meio de investimentos do Ministério da Fazenda em construções de habitação digna, visando a diminuição da quantidade de moradores de rua no Brasil. Vale Salientar que o Governo, que por meio da Receita Federal faça um planejamento econômico, evitando os gastos exacerbados dos Governos. É relevante, também, a primordial importância do direcionamento de médicos para as regiões com más estruturações , tal ato sendo feito pelo Ministério da Saúde, mirando no aprimoramento da saúde destas populações ali presentes.