Estabelecida na constituição de 34, o direito à moradia no Brasil foi um dos grandes passos para se conseguir a concretização de uma sociedade mais justa e dotada de capacidade critica em meio a democracia necessário frente a manutenção de tradições e patrimônio cultural. Todavia, mesmo com significativos esforços governamentais e implementação de políticas públicas de ação afirmativa, o acesso ainda insuficiente a habitação somado aos autos índices de pobreza, tem tornado a democratização da habitação um enorme desafio cuja resolução é imprescindível a plena cidadania brasileira. Como primeira constatação, observa-se que preocupações associadas ao acesso insuficiente a moradia não apenas existem como vem crescendo a cada dia. Por conta disso, é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais emergem ao naturalismo, quando Aluizio de Azevedo na obra “O Cortiço” retratou acerca das condições precárias que muitas famílias brasileiras ainda vivem até hoje. Outro ponto que merece atenção são as consequências geradas por esse contexto e como efeito negativo dessa problemática está também os autos índices de pobreza. Tal situação ocorre devido à precariedade na zona rural do país que leva os moradores a buscarem melhores condições de vida nas grandes capitais. Exemplos disso podem ser encontrados nas informações divulgadas pela mídia em geral, como por exemplo, dados divulgados pelo IBGE mostram que o número de favelas teve um crescimento de 40% no Rio de janeiro, São Paulo e Minas gerais. Portanto, medidas são necessárias para a democratização da habitação. É preciso, que o Governo Federal em parceria com o Ministério da Infraestrutura capacite ainda mais os programas sociais de moradia já existentes. Com a construção de polos de habitação e desenvolvimento social para as famílias desfavorecidas. Não obstante, com o apoio do Governo Municipal dos estados brasileiros e em parceria com o Ministério da Educação é possível que novos projetos socioculturais além de resolver o problema estrutural do déficit habitacional também possibilitem mais dignidade aos cidadãos no combate à pobreza e na busca pela verdadeira cidadania.