Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, o problema do deficit habitacional brasileiro é abrangente e preocupante, tornando necessário ações aplicadas com tenacidade para mudança desse percurso. Parafraseando o filósofo Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Dessa forma, a qualidade de vida possui tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. É notório que o Brasil está entre os países com maior deficit habitacional do mundo, tendo ao seu lado a índia e África do sul, segundo estudos da fundação João Pinheiro. Prova disso são os altos índices de moradores de rua em grandes centros urbanos, como também, pobreza notória nas periferias das cidades, ressaltando a falta de saneamento e estrutura adequada das residências. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por essa gente, os valores dos aluguéis comprometem mais de 30% da renda dessas famílias, segundo IBGE. Tendo em vista que, grande parte dessa "massa" de desamparados não possuem renda alguma. Sendo então primordial a tomada de medidas para alterar esse percurso. Logo, cabe ao governo federal investir maior parcela dos impostos em programas de auxílio-moradia, como exemplo, a do governo do estado de São Paulo, CDHU, para que assim tais programas não fiquem estagnados, outrossim, a parceria com arquitetos é de suma importância pois será fundamental a programação de planos diretores para as cidades que serão incrementadas esses projetos. Assim, com devidas ações, grande parcela dos moradores de rua e famílias com baixa renda serão ajudados, dessa maneira não apenas viverão, mas viverão bem.