O déficit habitacional no Brasil se encontra com desafios para ser erradicado. Aliás, a mínima presença de programas que mudem essa realidade e a crise econômica enfrentada pelo país são fatores que contribuem para tal querela. A priori, é válido ressaltar a falta de aplicações do Estado em programas com função de proporcionar moradias descentes aos necessitados. Segundo a história, no “Plano de Metas”, realizado por JK, o presidente da república priorizou investimentos para modernizar o Brasil com a entrada de empresas automobilísticas, deixando de lado a realização de medidas para sanar o déficit habitacional. Dessa maneira, observa-se que tal período foi essencial para a expansão de moradias precárias presentes até hoje e, também, para uma preferência do Governo em investir mais em indústrias no Brasil. A posteriori, observa-se que a crise econômica, a qual o país se encontra, estimula a uma maior taxa de desemprego, favorecendo a disseminação de misérias. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), atualmente, há mais de 10 milhões de pessoas sem emprego no Brasil. Assim, verifica-se que uma grande parcela da população não terá condições monetárias para morar em um domicílio que proporcione uma boa infraestrutura, fazendo com que essas pessoas busquem favelas e cortiços para habitarem. Destarte, é mister a potencialização de medidas para mitigar o déficit habitacional no Brasil. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, destinando uma parcela maior do PIB, investir em programas que promovam a retirada de populações que moram em locais precários e, por conseguinte, as leve para uma habitação de boa qualidade, objetivando atenuar a presença do déficit habitacional. Outrossim, é de suma importância que o Ministério do Trabalho, mediante conversas com as empresas, empregue as pessoas que estão necessitando de trabalho, visando tirá-las da miséria e as dar condição de comprar um domicílio descente. Assim sendo, todos terão moradias boas de se habitar.