Título da redação:

Desenvolvimento para poucos

Proposta: Deficit habitacional no Brasil

Redação enviada em 16/08/2018

A primeira revolução industrial no século XVII causou um fluxo populacional do campo para a cidade denominado êxodo rural. Tal ação desencadeou uma acelerada urbanização e a degradação do espaço urbano. Ainda hoje, pode-se observar os impactos do “inchaço” urbano decorrente de tal movimento, assim como a desigualdade socioespacial. Em paralelo literário, o livro “O cortiço” de Aluisío Azevedo retrata a segregação espacial e a visão determinista da sociedade, no qual, o ser é produto da sua condição econômica e espacial. Essa visão ainda permeia a sociedade, qual, dificulta a ascensão social diante do preconceito instituído durante a formação da identidade nacional no século XIX, contribuindo com a exclusão e marginalização dos desabrigados. Ademais, o capitalismo e seus meios de acumulo de capital dificultam a mobilidade social, já que, privilegia os mais ricos, aumentando o abismo social que por sua potencializa o processo de favelização. Esse evento contextualiza com a obra “Por uma outra globalização” de Milton Santos, em que, a distribuição de riquezas e o acesso ao desenvolvimento é desigual e perverso. Dessa forma, é necessário que o governo invista em moradias populares e crie políticas publicas capazes de conceder habitações dignas e apoio governamental aos que necessitam, com o intuito de diminuir o abismo social existente. Além disso, o Ministério da Educação deve investir na garantia do ensino público de qualidade, minimizando a diferença de ensino e oferecendo oportunidades de ascensão social através da educação.