Desde os tempos mais remotos um dos grandes problemas, no Brasil, é o enorme deficit habitacional, está previsto na Constituição Federal de 1989 moradia digna como um direito social, mas nem sempre é cumprido. É considerado em deficit habitacional todas as famílias que vivem em situações precárias ou de risco. De acordo com o professor da UCL (University College London), Edésio Fernandes, no Brasil há 6 milhões de famílias sem residências e 6 milhões de imóveis vazios, fatores contribuem para essa contradição, como: alto valor em alugueis e compra de imóveis, impossibilitando o acesso às famílias de renda incompatível aos seus valores, gerando maiores números de famílias que passam a morar em locais precários como em ruas, embaixo de pontes e viadutos. Há também o deficit habitacional qualitativo, na qual as famílias possuem residência, porém são inadequadas para habitação, um exemplo são as comunidades habitacionais sem condições básicas para uso. Há famílias que por ausência de moradias adequadas, passam a viver em locais anteriormente abandonados, fazendo destes lugares um novo ponto de domicílio ilegal, devido à falta de recursos. Muitas dessas habitações apresentam ausência de tratamento de água, esgoto, iluminação pública e recolhimento de resíduos sólidos. Portanto, há urgência para a solução do problema de deficit habitacional, medidas devem ser tomadas. Uma medida para isso é o direcionamento de investimentos, através do Governo federal e do Ministério das Cidades, para programas relacionados a construção de moradias e reestruturação das habitações já existentes, que estejam em risco, promovendo locais com toda infraestrutura e segurança necessária, como implantação de iluminação pública, saneamento básico e métodos contra incêndios, proporcionando desenvolvimento urbano e melhor qualidade de vida aos moradores.