Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Porém, essa ideia é contestada na teoria e não desejavelmente na prática, tendo em vista que, no Brasil, um terço da população está inserida no déficit habitacional, seja pela falta de amparo consistente do governo, seja pelo ônus excessivo dos aluguéis. Na Ditadura de 1964, foi criado o primeiro programa, que falhou por financiar apenas 25% dos 5 milhões de casas a pessoas com menos de 5 salários mínimos. Após isso, em 2009, no Governo Lula, outra tentativa, a “minha casa minha vida, que não deu certo, porque indivíduos com remuneração menor que 3 salários mínimos, eram excluídos, e esses eram os verdadeiros necessitados. Desse modo, desamparados pelo governo, procuravam moradias inadequadas, ou paravam nas ruas. Outrossim, no país, há aproximadamente 7 milhões de imóveis que não cumprem suas respectivas funções sociais, por conta do ônus excessivo. Ainda, a maior parte desses estão situados nos centros urbanos, e o aluguel equivale a 30% do salário de famílias com renda de até 3 salários mínimos. Dessa forma, há o aumento do número de favelas, e essas são sinônimos de déficit habitacional. É evidente, portanto, que há entraves para solucionar esse problema. Dessa forma, o governo deve criar novas casas, o suficiente para ajudar a todos, e também empregos para os mesmos, de modo com que possam financiar com segurança essas residências. Enquanto a construção, a parcela da população que apresenta boa condição financeira, pode abrigar famílias que se encontram em estados mais graves, e em consonância, ONGs devem arrecadar fundos, através de doações, para auxiliar a compra de imóveis essenciais, como geladeiras, fogões e camas. Desse modo, haverá a formação de uma sociedade próspera e cada vez mais próxima ao ideal iluminista.