Ao analisar o tema da gravidez na adolescência, vê-se que ela se tornou um problema no Brasil. Dessa maneira, pode-se dizer que ,nos últimos anos, o número de adolescentes grávidas têm aumentado drasticamente. Assim sendo, observa-se que a não utilização dos métodos contraceptivos ,como preservativos e anticoncepcionais, têm se tornado menos frequente entre os jovens, acarretando em possíveis problemas como gravidez indesejada, morte materna e evasão escolar. Segundo o jornal Folha de São Paulo, em um estudo realizado em agosto de 2015, estima-se que cerca de 7,3 milhões de garotas com faixa etária entre 10 e 19 anos de idade se tornam mães a cada ano ao redor do mundo. Outrossim, de acordo com os dados, o Brasil possui uma média de 62,4 bebês nascidos a cada mil jovens em idade reprodutiva. Dessa forma, pode-se concluir que a elevada taxa de recém-nascidos se deve ao fato de que o sexo ainda hoje é considerado um tabu na sociedade brasileira, ou seja, ao iniciar a vida sexual, os indivíduos não possuem informações necessárias sobre os possíveis riscos de contraírem doenças sexualmente transmissíveis e uma eventual gravidez indesejada. Além disso, outro fator que dialoga com essa triste realidade refere-se à quantidade de jovens adolescentes que, após o período gestacional, abandonam os estudos para poderem se dedicar ao desenvolvimento do filho, fato esse que poderá desencadear uma possível dependência econômica dos familiares, pois, sem formação educacional, as possibilidades de ingresso no mercado de trabalho diminuem, fazendo com que a perpetuação da pobreza cresça entre os indivíduos menos favorecidos economicamente. Com isso, pode-se dizer que a maternidade na adolescência, somada à evasão escolar, fomenta ainda mais a desigualdade social, principalmente em comunidades carentes, onde o acesso à saúde e educação caminham em sentidos opostos. Destarte, para que seja possível minimizar o excesso de casos relacionados à gravidez na adolescência, é preciso que o Ministério da Educação faça um trabalho abrangente de conscientização social. Isso pode ser feito por meio de palestras e atividades sociopedagógicas ministradas por profissionais da área da saúde e educação cujo principal objetivo seja advertir os jovens sobre os possíveis riscos de uma gestação precoce. Ademais, é dever do Ministério da Saúde, por intermédio de consultas médicas disponibilizadas pelo SUS , acompanhar todo o pré-natal da gestante, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê, visto que, só assim, a problemática será atenuada, e a influência desses dados será minimizada. Vou aproveitar esse espaço para pedir ao corretor que me diga se o uso do verbo ter (têm) utilizado duas vezes no primeiro paragrafo está correto.