No seriado de televisão Gilmore Girls é retratada a vida de Lorelai Gilmore, a qual lida com as consequências de sua gravidez precoce. Fora da telas, várias meninas brasileiras, entre 15 e 19 anos, vivem uma realidade semelhante, pois no Brasil mais de 20 % das gestantes são jovens nessa faixa etária. Isso ocorre porque muitos jovens não recebem uma boa orientação acerca disso, por causa, principalmente, do pouco diálogo sobre sexualidade com a família e com a escola. Por exemplo, uma menina pode até se interessar em usar a pílula anticoncepcional, todavia se não souber a maneira certo de fazer isso, provavelmente, o método não funcionará. Porém, essa situação poderia ser evitada com uma ida ao ginecologista, mas como a maioria dessas meninas não se sentem confortáveis em pedir que seus pais as acompanhem em uma consulta desse tipo e desse modo acabam por não ir. Por conseguinte, o índice de adolescente grávidas aumenta a cada ano, gerando elevados gastos públicos, além de afetar de forma direta as famílias e o futuros desses pais prematuros. Pois, esses precisam, na maior parte dos casos, abandonar suas vidas acadêmicas para lidar com uma responsabilidade para a qual não estão preparados. Quando não são adotadas medidas desesperadas como o aborto, que coloca em risco a saúde da gestante. Dado o exposto, é nítido que essa problemática gera inúmeras consequências tanto para a sociedade quanto para os indivíduos envolvidos. Portanto, uma solução viável seria estimular o diálogo sobre este assunto dentro de casa, por meio de campanhas midiáticas que expliquem a importância do apoio e da orientação familiar nessa fase. Além da conscientização de jovens para o uso de preservativos e contraceptivos, através de palestras oferecidas pelas próprias escolas. Também pode ser vista como uma alternativa o aumento na distribuição de métodos contraceptivos pelo SUS. Desse modo, os casos de gravidez precoce iriam diminuir a medida que os jovens fossem orientados adequadamente.