Título da redação:

Ocasião inesperada

Tema de redação: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 27/10/2016

A maternidade precoce atinge principalmente o período da adolescência, anterior aos 19 anos, sendo uma fase em que o indivíduo encontra-se em seu desenvolvimento físico e na formação de seu senso crítico. O Brasil possui uma elevada quantidade de nascimentos precoces por ano, cerca de um quinto do total, havendo assim um maior risco de geração de bebês com má formação e sob stress, marcando uma mudança permanente na vida dos futuros pais e de seus familiares. Em primeiro lugar, é preciso conhecer algumas das situações que o jovem se expõe para a ocorrência de uma relação sexual sem proteção. Situações como a falta de diálogo familiar, medo de magoar o parceiro, vergonha de conversar sobre o assunto, falta de informações sobre o uso de preservativos são alguns dos fatores de risco presentes na vida de um adolescente. Deve-se lembrar que algumas drogas como o álcool geram uma alteração comportamental e expõe os seus usuários a uma falta de proteção ainda maior, assuntos que deveriam ser abordados com mais frequência dentro das escolas. Em segundo lugar, é importante expor algumas das consequências de um nascimento não planejado. Durante as primeiras fases da vida, um grande período é dedicado principalmente aos estudos básicos e a um encaminhamento para uma formação, porém um indivíduo que venha a ter um filho nessa fase, põe em risco toda uma base que o levaria a sua vida adulta. Responsabilidades antecipadas, necessidade de uma remuneração precoce, possíveis riscos de depressão e riscos a saúde da mãe que ainda não possui um corpo preparado para esse tipo de situação podem ocorrer. Ademais, é necessária toda uma reestruturação familiar dos jovens em questão para que consigam lidar com essa importante ocasião inesperada. Dessa forma, conclui-se que é inevitável a utilização e o conhecimento do uso de preservativos em uma relação sexual não planejada. Portanto, para que a taxa brasileira possa diminuir, instituições de saúde do governo em conjunto com a mídia devem promover a divulgação de propagandas e campanhas do uso consciente de preservativos, além da distribuição gratuita em pontos de grande acesso e em todos os postos de saúde. Além disso, a escola deve alertar seus alunos sobre os riscos de uma gravidez precoce e explicar o funcionamento dos diferentes métodos contraceptivos. Por fim, a família deve conversar com frequência sobre a proteção sexual e as consequências do uso de algumas drogas com seus filhos, não levando o tema como um tabu, mas gerando uma conscientização maior no indivíduo e nos jovens brasileiros.