Quanto mais o tempo passa, mais comum é vermos jovens e adolescentes perderem sua infância antes do tempo. Uma pesquisa feita pela ONG norte americana, apontou o Brasil como o pior país para ser menina, a pesquisa revela também números elevados de problemas como consequência dos direitos violados da criança e do adolescente. Em primeiro lugar, em vez de querer brincar, elas querem se vestir e se comportar como mulheres- querem namorar, muitas vezes são expostas cedo (influências negativas), como por exemplo, o funk com danças eróticas e letras obscenas. A MC Melody, com apoio do seu pai, dança e canta com roupas sensuais e maquiagem o que pode ser uma má influência para as crianças que tentam imitá-la. Os pais responsáveis têm o papel importante no processo de crescimento da criança, pois eles podem tanto ser uma influência negativa ( deixando fazer tudo que querem vendo vídeos na Internet ou dançando sensualmente) quanto positiva (orientando-os a não pular etapas tão importantes como a infância) para o desenvolvimento saudável. Em segundo lugar, devido a falta de estruturas, conscientização e informaçao, principalmente nas áreas mais pobres, como por exemplo, na favela do Rio de Janeiro, é o principal fator para a ocorrência da maternidade precoce no país. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), falta de acesso aos meios contraceptivos e de preservativos, além de, informação pode acarretar um problema pior como a baixa escolaridade, abortos (seja ele espontâneo ou provocado em clínicas delinquentes) o que pode levar está jovem a complicações de saúde, deformação do feto ou até a morte. A gravidez precoce, portanto, é uma questão de saúde pública e violação dos direitos da criança e do adolescente e deverá ser reparada imediatamente, caso contrário estaremos colocando a vida dessas crianças em risco além de piorar a situação da baixa escolaridade das mulheres aumentando a desigualdade de gênero. As Ongs deverão fazer campanhas de conscientização, palestras nas áreas menos favorecidas, distruibuição gratuita de preservativos e anticoncepcionais. As escolas juntamente com os pais responsáveis deverão orientar e informar sobre sexualidade, colocando em ressalva os riscos e prejuízos à saúde com a gravidez indesejada antes do tempo. O governante juntamente com o ministério da saúde poderão formular leis mais rígidas em proteção à criança e ao adolescente preservando seus direitos, com relação à mídia e ao casamento infantil.