Título da redação:

Maternidade precoce: Um problema para todos

Proposta: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 12/04/2017

Apesar da taxa de fecundidade no país ter caído cerca de 18,6% em 10 anos, segundo dados do IBGE, a questão da maternidade precoce ainda se trata de um empecilho que abrange muito além de riscos físicos, sociais e psicológicos. E ao se fazer uma análise do perfil socioeconômico de muitas jovens grávidas, o índice está elevado nas jovens mais pobres, logo, faz-se necessário analisar o motivo. Uma gravidez traz consigo inúmeros problemas gestacionais, como eclampsia e a diabetes gestacional, no entanto quando se trata de uma gravidez precoce engloba além destes, a inadequada estrutura corporal dos jovens e principalmente crianças para gerar um filho, pois não possuem o corpo totalmente formado. No âmbito social a evasão escolar que prejudica o futuro econômico e social dos adolescentes que abandonam a escola para dedicar-se a maternidade e, os problemas psicológicos ocasionados pela mudança brusca da infância zelada pelos responsáveis para o dever próprio de criar e educar um filho. Em consequência disto, muitos jovens são obrigados a largar os estudos para adentrar em trabalhos informais para garantir a qualidade mínima de vida para o auxílio gestacional, uma vez que diferentemente das classes mais abastadas as jovens pobres representam o maior índice de gravidez precoce. Talvez seja pela falta de diálogo familiar, ou uma decorrente presença de casos na família que prolifere os casos de maternidade precoce, e também o errôneo pensamento de ascensão social, apesar das palestras propostas pelo governo sobre educação social, ainda é mínimo o acolhimento oferecido para as jovens mães adolescentes. É indiscutível que os costumes e a modernidade alteram-se a cada geração, como por exemplo o costume de casar e engravidar cedo, visto que após o século XIX os anseios das mulheres mudou e postergaram a maternidade pela inserção no trabalho. No entanto, faz-se necessário que o governo federal faça as palestras educacionais em todos os âmbitos sociais e para maior eficácia, que tanto os profissionais quanto os famíliares estejam mais engajados e ativos para o auxílio destes jovens e, também que os líderes das comunidades realizem debates e discussões sobre este tema para conscientizar familiares e os jovens não apenas na prevenção, mas também com o apoio no acompanhamento gestacional, e no combate do preconceito existente na sociedade.