Maternidade Precoce No Brasil, mais de 20% das gestações procedem de mães precoces e a maioria proveniente de baixa renda. Mulheres de 10 a 19 anos, sem condições física e psicológica para assumir uma das maiores responsabilidades de suas vidas. A gravidez na adolescência, grande maioria acidental, gera muitas mudança na vida da adolescente, quase sempre desamparadas pelos parceiros que são poupados de exercer o seu papel de pai sobrecarregando as suas saúdes físicas e mentais. Esse comportamento é um reflexo da sociedade patriarcal que ainda vivemos em que os homens só assumem o papel de provedor, não de cuidador. Muitas meninas deixam os estudos e o trabalho de lado para se dedicar a criança, tornando-as improdutivas e sem qualificação profissional, gerando mais gastos públicos com a mãe e com a criança que por ser fruto de uma gravidez precoce correm o risco de desenvolver problemas na gestação. Algumas medidas podem ser tomadas para evitar esses problemas, como o governo federal, através do SUS poderia fornecer anticonceptivos de longa duração, fazer maciças campanhas de conscientização e em conjunto com os governos municipais criar vagas em creches publica para sanar o déficit, possibilitando as mães continuarem seus estudos. A sociedade, por sua vez, pode exigir que o pai tenha responsabilidades iguais a da mãe sobre os cuidados com a criança, para criar uma sociedade mais igualitária . A família precisa orientar os adolescentes sobre prevenção e as consequências que uma gravidez precoce pode causar.