Título da redação:

Jovens desamparados

Proposta: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 11/01/2017

Cuidar da aparência, dormir bem, estudar e crescer profissionalmente são alguns afazeres que milhares de adolescentes deixam de fazer por ficarem grávidas precocemente. A situação é alarmante, pois, de acordo com a Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção, cerca de 235 mil gestações não planejadas de mulheres jovens ocorrem por ano no Brasil, fazendo-se necessária a elaboração de medidas para resolver esse problema. Em primeiro lugar, há uma maior probabilidade das jovens gestantes terem complicações na gravidez em razão de seus corpos não apresentarem maturidade física para amparar uma gravidez saudável. Além disso, a responsabilidade da gravidez traz aos pais jovens uma inserção social ruim, uma vez que há a necessidade de terem as responsabilidades de pais, como trabalhar, cuidar e dar carinho a seu filho em uma idade em que eram para estar crescendo profissionalmente. Em segundo lugar, a falta de cuidados sociais, como a pouca atenção dos pais, das escolas e dos órgãos de saúde aos adolescentes, eleva o número de gravidez precoce. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, a iniciação sexual entre 13 e 15 anos representa 28,7% desse grupo, o que por falta de informação e prevenção pode ocasionar casos de gravidez. Nesse contexto, seguindo o dito do líder Gandhi: “O futuro depende do que fazemos agora”, faz-se necessário, portanto, a ação de interventores informativos e preventivos na vida sexual dos adolescentes. Sendo assim, o Ministério da Saúde precisa contratar especialistas em obstetrícia, urologia e ginecologia para acompanhar, regularmente, os jovens e aconselhá-los nos cuidados necessários para evitar a gravidez. Igualmente, o Ministério das Comunicações deve investir em campanhas midiáticas a fim de alertar a população sobre a gravidez precoce. Consecutivamente, o Ministério da Educação precisa criar aulas que tratem sobre sexualidade na adolescência e suas complicações sociais. Com essas ações, o futuro dos adolescentes poderá ser bem mais saudável e promissor.