O tema sobre sexo muitas vezes é tratado com timidez entre familiares, o que pode trazer falta de informação aos jovens. Antigamente, para saber sobre sexo e afins era necessário diálogos com quem tinha experiência no assunto, no cenário atual as coisas são muito explicitas, com a internet os temas sexuais (e qualquer outro) podem ser descobertos sem nenhum tipo de restrição à idade, deixando o jovem a mercê de informações impróprias, tanto escritas, visuais , e em outros casos ensinando a prática sexual. Um dos maiores problemas é a falta de noção do jovens acerca do tema, muitas vezes eles até tem consciência dos riscos, tais como gravidez precoce e DST (Doenças sexualmente transmitidas), mas não sabem a proporção que esses riscos podem levar. A gravidez precoce demanda ao jovem disposição integral aos cuidados e necessidades do bebê, deixando sem necessário estudos e vida social em segundo plano, em e outros casos tornando essencial a busca de um emprego, além de precisar de estrutura psicológica tanto para suportar sem nenhum distúrbio mental e dos pais e familiares em apoio. Segundo pesquisa da Febrasgo (Federação brasileira das associações de ginecologia e obstétrica ), uma criança custa em média 2.293,00 reais, fazendo com que o jovem precise ter também condições econômicas para o sustento adequado do bebê. Além de todas essas dificuldades citadas a gravidez precedente dos 15 anos pode gerar complicações sendo elas má formação do feto, aborto espontâneo e parto prematuro. Na sociedade, principalmente as mães precoces por carregarem na barriga e na maioria dos casos passarem mais tempo com o bebê, ficam mais expostas a críticas e com isso são julgadas de serem abandonadas pela família, irresponsáveis e ficam de certa forma a margem da sociedade. O problema agrava quando esse tipo de preconceito acontece na família, pois pelo fato de ser uma gravidez precoce, o jovem tem que lidar com uma situação muito difícil as vezes é necessário o apoio parental, e com essa resposta negativa, pode frustrar o jovem desestimulando a essa dificuldade, fazendo com que rejeite a criança ou coloque em adoção, prejudicando a vida do bebê. Para que possam evitar mais gravidez na adolescência é preciso que o ministério da saúde junto com o ministério da educação, tornem obrigatório a grade curricular de todos os alunos possuir aulas de sexo seguro, que consistiria em ensinar o uso de todos os preservativos, e de como e onde adquiri-los, mostrar as consequências negativas de uma gravidez precoce através de um vídeo didático, criar um centro para os pais de adolescentes, com o intuito de mostrar melhores maneiras de como conversar como uma criança sobre sexo, ensinar o que pode ou não fazer e quando, afim de nortear os pais no assunto e consequentemente os jovens também, e consequentemente com tudo isso sendo viabilizado a sociedade em geral tomaria mais conhecimentos das dificuldades que um jovem passa ao ser pai ou mãe muito jovem, tornando mais compreensíveis as pessoas umas com as outras.