Reconhecida pela população, a gravidez durante as faixas etárias de 10 a 20 anos é considerada um problema no Brasil. Esse fato pode ser evidenciado pela rejeição de crianças, despreparo das mulheres e exclusão sofrida por elas, devido a terem de enfrentar essa situação. A partir da Década de 60, quando movimentos de libertação sexual dos jovens eclodiram, a gestação na adolescência tornou-se comum. Entretanto, essa gravidez era, na maioria das vezes, indesejada. Nesse sentido, as crianças passaram a ser rejeitadas pela família, o quê ocasionou maus tratos e abandonos. Outro fator contribuinte para o problema é o despreparo das jovens em relação ao emocional e à responsabilidade. Isso ocorre, pois, por não terem atingido a idade adulta, elas não adquiriram maturidade para cuidar dos filhos e arcar com as despesas, fator capaz de gerar problemas psicológicos nas mulheres e inaptidão de criar os bebês, por não possuírem conhecimento de como fazê-lo. Além disso, o preconceito existente na sociedade a respeito da gravidez prematura é evidente. Esse sentimento acarreta a exclusão das adolescentes em escolas e universidades, a privá-las do acesso ao estudo. Outrossim, ocorre a restrição dentre amigos e familiares, já que, por terem filho, elas não podem deixar o pérvulo desacompanhado para frequentar eventos. Em decorrência do explicitado anteriormente, fica nítido, portanto, que a maternidade precoce no Brasil é um problema. Essa situação ocorre pelo desprezo sofrido pela criança, ausência de preparo das mães e exclusão social. Na tentativa de solucionar essa questão podem ser efetuadas propagandas pela mídia, a fim de informar à população sobre a necessidade de usar métodos contraceptivos, simultaneamente, o Estado deve permanecer com a distribuição desses. Além disso, ONGs podem fornecer atendimento às jovens para elaborar planejamento familiar e mostrá-las que a gestação pode ser evitada. Dessa forma, a situação pode ser amenizada, a diminuir os impactos sobre a sociedade.