A gravidez precoce é um grande problema no Brasil e prejudica toda a sociedade. Além de ser um risco para a gravida e para o feto gera problemas para a sociedade no geral. Pode- se destacar que a gravidez precoce é aquela que ocorre entre os 10 e 19 anos de idade e, devido a sua precocidade, geralmente é indesejada. Com isso nem os adolescentes, pais dessa criança, nem suas famílias estão preparadas psicologicamente e financeiramente para garantirem o bem estar da criança. Além disso, pelo menos, 18% das meninas que engravidam na adolescência abandonam os estudos e raramente o retomam no futuro. Essas meninas vão apresentar dificuldades de se inserir no mercado de trabalho e ficarão presas em subempregos, sem condições de garantirem uma boa qualidade de vida para elas e para seus filhos. Essa limitação financeira leva a um prejuízo na educação dos filhos de mães precoces, já que eles dependerão do ensino público, que é deficiente, assim a gravidez precoce pode prejudicar o futuro da mãe e da criança. A maior parte dos casos de gravidez precoce ocorre nas classes sociais mais pobres e com menor acesso à educação, indicando que a desinformação ainda é a maior causa de gravidez na adolescência. Desse modo, é lícito afirmar que com mais acesso à informação e a métodos anticoncepcionais o número de casos de gravidez indesejadas diminuiria. Com acesso ao planejamento familiar as adolescentes poderiam adiar a gravidez para quando seus estudos estiverem concluídos e sua situação financeira estável, garantindo maior qualidade de vida para si mesmas e para seus filhos. Visto a necessidade de se educar os adolescentes sobre métodos anticoncepcionais os governos estaduais deveriam criar oficinas nas escolas sobre planejamento familiar. Além disso, o governo federal deveria contratar mais médicos da família, que ficariam nos postos de saúde das comunidades, para que o planejamento familiar seja mais acessível para as pessoas de baixa renda.