No Brasil, principalmente nas áreas carentes, um número cada vez maior de crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 a 19 anos, tem começado a vida sexual mais cedo do que deveria, o que contribui para o alto índice de gravidez precoce entre esses jovens. É alarmante a quantidade de adolescentes grávidas antes de chegar à fase adulta, cerca de 235 mil jovens, segundo a FEBRASGO ( Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), engravidam sem planejar. Muitas, ainda não tem o corpo formado para poder ter filhos, o que acarreta graves problemas de saúde para a jovem e para o bebê, que muitas das vezes nascem prematuros e com grandes chances de nascer com alguma deficiência, mental ou física, ou até mesmo não chegarem a nascer, morrem ainda no útero da mãe, pois não tem condições de se desenvolver no útero de uma pessoa tão jovem. São nas áreas mais carentes das cidades que encontra-se um maior número de adolescentes grávidas, esse fato se dar pela falta de conscientização sobre o uso de métodos contraceptivos como o anticoncepcional e a camisinha, este além de evitar uma gravidez indesejada também previne contra o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Para que a grande incidência de jovens grávidas diminua é preciso que a Secretária de Saúde de cada estado do Brasil, distribua injeções anticoncepcionais, gratuitamente, para adolescentes entre 10 e 19 anos, que são as idades consideradas precoces para engravidar e faça campanhas conscientizando sobre os métodos contraceptivos e os riscos de uma gravidez prematura.Com uma gravidez não planejada uma criança, a mãe, vai ter que criar responsabilidades mais cedo, perder a sua infância e virar um adulto antecipadamente para poder cuidar de uma outra criança, o filho.